Novas professoras integram quadro da Facom em 2012

As professoras Alda Cristina e Regina Coimbra fazem parte do quadro docente da Facom neste ano. Além de possuírem experiência em suas áreas de formação, também possuem experiência trabalhando em conhecidas Instituições de Ensino Superior. A professora Alda Cristina da Costa, ex-coordenadora do curso de Comunicação da Universidade da Amazônia (UNAMA), é doutora em Ciências Sociais pela UFPA, graduada em Jornalismo, tendo larga experiência nas áreas de gestão, consultoria e assessoria de Comunicação. A docente será responsável, em 2012, pelas disciplinas Laboratório de Comunicação Institucional, Comunicação, Cultura e Sociedade e Introdução à Ética Jornalística, assim como participará de atividades na Assessoria de Comunicação da Faculdade de Comunicação. Já Regina Coimbra, conhecida carinhosamente na Facom como “Reg”, é graduada pela UFPA em Publicidade e Propaganda e especializada em design gráfico, trabalha na Oficina de Criação e agora vai ser responsável pela disciplina optativa Comunicação e Moda. Então, desde já a Facom dá as boas vindas às suas novas professoras, desejando um bom trabalho em conjunto com os alunos do curso de Comunicação Social (Jornalismo e Publicidade e Propaganda).

Painel “Comunicação, Ciência e Amazônia” encerra a programação dos 35 anos da Facom

Com o painel “Comunicação, Ciência e Amazônia” será encerrada no próximo dia 05 de dezembro, a programação de comemoração dos 35 anos da Faculdade de Comunicação (UFPA). O evento acontecerá das 10h às 12h, no auditório do Instituto de Letras e Comunicação (ILC).

O painel vai contar com a participação da professora Juana Bertha Loayza, homenageada que falará sobre os avanços da pesquisa científica na região amazônica. Contará ainda com as participações das jornalistas formadas pela Facom, Joice Bispo dos Santos – atual coordenadora do LabCom (Laboratório de Comunicação Pública da Ciência na Amazônia) do Museu Paraense Emílio Goeldi; e Adelaide Oliveira de Oliveira, presidente da Funtelpa (Fundação Paraense de Radiodifusão).

A Faculdade de Comunicação da Universidade Federal do Pará foi a primeira do Estado e a segunda da Amazônia e é hoje uma referência no campo da Comunicação na região. Possui duas habilitações – Jornalismo e Publicidade e Propaganda – e, aprovado em 2010, o único mestrado em Comunicação do Pará e o segundo na Amazônia.

Pesquisa em Comunicação e Desenvolvimento

Da construção e do fortalecimento interno e externo da faculdade participaram diversos professores e alunos, fazendo a história da Facom ao longo de mais de três décadas. Entre essas pessoas está a doutora Juana Bertha Rojas Loyaza, peruana, formada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Peru (PUCP), com mestrado em Ciências da Comunicação pela Universidade Nacional de Brasília (UNB) e doutorado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP).

Professora da Facom desde o início dos anos de 1980, Juana Bertha destacou-se pela sua permanente dedicação ao campo da pesquisa em comunicação numa época em que os cursos voltavam-se para a formação técnica, a partir de uma visão meramente instrumental da comunicação, estimulada pelos governos militares. Pesquisadora ativa e convicta estimulou várias gerações de alunos a seguirem os caminhos da construção do conhecimento científico, fortalecendo assim o campo da comunicação na Amazônia. Atuou também na perspectiva da Comunicação e Desenvolvimento na região, tendo trabalhado durante os anos de 1970 na Organização dos Estados Americanos (OEA) e nos anos de 1990 como secretária executiva da UNAMAZ – Associação das Universidades Amazônicas.

Um desafio para além dos 35 anos

Ao longo deste ano de 2011 uma série de eventos foi realizada para comemorar os 35 anos da faculdade. A ideia era gerar um “movimento de inquietação coletiva” que fosse o ponto de partida para a construção de um processo de comunicação mais intenso entre o público interno da faculdade e desta com outros cursos de comunicação e com a sociedade em geral. “Vencer o individualismo e a apatia que marcam os nossos dias era e é nossa motivação”, explica a professora Rosane Steinbrenner, idealizadora da proposta do movimento. “A comunicação no cotidiano, da sociedade em geral e também da faculdade, é sem dúvida um desafio permanente - saber do outro, partilhar ideias, participar de projetos coletivos, é algo se constrói a cada dia. Os 35 anos, nesse caso, foram apenas uma oportunidade para refletirmos e agirmos de acordo com o tamanho do compromisso que queremos ter e despertar em nossos alunos” completa ela.

Dez eventos, em vários formatos e tamanhos, foram realizados ou apoiados pela direção da Facom em 2011: desde a palestra de abertura das comemorações, realizada pela professora e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), Lúcia Santaella, sobre “35 anos de convergência tecnológica”; um ciclo de palestras sobre “Imprensa e História” no Pará; mostra de trabalhos dos alunos; lançamento de livro; até o apoio à realização de evento nacional e internacional, como o Mídia Cidadã (evento integrado que incluiu em outubro o I Seminário Regional da Associação de Pesquisadores Latinoamericanos da Comunicação – ALAIC Bacia Amazônica; o Colóquio Pan-Amazônico de Rádios Comunitárias, a II Conferência Sul-americana  e a VII Conferência Brasileira de Mídia Cidadã), coordenados por professores da Facom.

 

Mais informações:

Assessoria de Comunicação FACOM/UFPA

(91) 3201 8490

facomufpa35@yahoo.com.br

Colóquio discute fenômeno das rádios comunitárias na Pan-Amazônia

Pesquisadores do Brasil, Equador e Colômbia apontam em os desafios e avanços das rádios comunitárias nos diferentes países 

A partir nos anos 70, período fortemente marcado pela censura, fruto da ditadura militar, começam a surgir no Brasil meios de comunicação alternativos, que lutavam por direitos democráticos. Entre eles, as chamadas rádios livres ou comunitárias. Hoje, o cenário político do país é outro, mas esse fenômeno continua a crescer. Entretanto, passadas mais de quatro décadas do seu surgimento, as rádios comunitárias ainda encontram dificuldades burocráticas e de legislação.

Para discutir a importância e os desafios desses meios, foi realizado ontem, o Colóquio “Rádios Comunitárias na Pan-Amazônia: desafios da comunicação comunitária em regiões periféricas”, sessão de trabalho que integra a programação do I Seminário Regional da Associação de Pesquisadores Latinoamericanos da Comunicação – ALAIC Bacia Amazônica. O colóquio contou com a participação da professora Rosane Steinbrenner (Universidade Federal do Pará – UFPA), Milton Andrade Tapia (Universid Nacional de Loja – Equador), José Miguel Gonzalez (Pontifica Universidad Javeriana – Colômbia) e João Paulo Malerba (Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ). O colóquio teve também a coordenação do professor Thomas Hurtienne, do Núcleo de Altos Estudos Amazôniaco (NAEA) e a vice-coordenação e moderação da professora Juana Bertha, também da Facom. O evento teve o apoio da Fapespa- Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará.

               
               Foto: Tammy Caldas

“Passo a passo da monografia em Jornalismo”: um manual sem complicações

Doutor em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ), o professor Nemézio Amaral Filho lança esta semana em Belém seu livro “Passo a passo da monografia em Jornalismo”. O lançamento, que integra a programação em comemoração aos 35 anos da Faculdade de Comunicação da UFPA, onde Nemézio cursou Jornalismo, acontece nesta sexta-feira, dia 7, às 10h30 no auditório do Instituto de Letras e Comunicação (ILC) da UFPA.

O livro é um manual para os que têm que produzir monografias ao final do curso, mas também, é uma boa ferramenta para os interessados em pesquisa acadêmica, para os mestrandos e doutorandos que precisam redigir monografias para transmitir seus métodos adotados em uma pesquisa. Apesar de ter no título a especificação “Jornalismo”, ele é útil não apenas aos estudantes de Jornalismo, mas sim, a todos que fazem Comunicação Social e que precisam expressar sua produção através de uma linguagem mais científica. A doutora em Comunicação e Cultura pela ECO e escritora, Cristiane Costa, recomenda o livro por ter “uma abordagem voltada para o aluno e linguagem tão simples quanto saborosa”. O livro conta ainda com o prefácio do jornalista e professor da ECO-UFRJ, Muniz.  O livro poderá ser adquirido após a palestra do autor, que fará uma sessão de autógrafos ao final do evento.

Um pouco mais sobre o autor...

Nemézio Amaral Filho é professor da Universidade Estácio de Sá e atua como coordenador-estratégico do Laboratório de Estudos em Comunicação Comunitária (LECC) da ECO-UFRJ. É também jornalista concursado do Ministério da Saúde e consultor ad hoc – revisor de trabalhos científicos submetidos para publicação – do Terceiro Setor. Trabalha há 5 anos como professor-orientador de monografias em temas relacionados, principalmente, ao meio ambiente, negritude, comunidade e à crítica da mídia. Em sua tese de doutorado “Mídia e Quilombos na Amazônia” foi orientado pelo professor da ECO-UFRJ, Muniz Sodré.

Mais informações:

Núcleo de Divulgação Facom 35 anos

FACOM: facom@ufpa.br / facomufpa35@yahoo.com.br      (91) 3201 - 7588